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Não é novidade que o Brasil apresenta uma baixa adesão a seguros: apenas 30%

 Não é novidade que o Brasil apresenta uma baixa adesão a seguros: apenas 30% da frota de veículos está segurada, menos de 20% das residências possuem alguma cobertura e menos de 10% da população conta com um plano de previdência. Nesse contexto, o projeto ‘Tá Seguro?’ saiu às ruas de São Paulo para entrevistar consumidores e entender a percepção da população sobre o mercado de seguros, que almeja alcançar 10% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2030.

Os resultados dessas entrevistas serviram de base para um episódio especial do videocast gravado durante a 38ª Conferência Hemisférica de Seguros, promovida pela Fides (Federação Interamericana de Empresas de Seguros), que reuniu mais de 2 mil participantes de 41 países no Rio de Janeiro, entre os dias 24 e 26 de setembro.

O InfoMoney organizou uma conversa exclusiva em um estúdio de vidro montado para o evento, com três importantes figuras do mercado segurador brasileiro:

  • Dyogo Oliveira, presidente da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), entidade anfitriã do encontro internacional;
  • Patrícia Freitas, CEO da Prudential do Brasil; e
  • Roque de Holanda Melo, CEO da Junto Seguros.

Os convidados analisaram os fatores que dificultam a expansão do mercado e a inclusão de seguros na vida dos brasileiros. Dyogo Oliveira, da CNseg, destacou que, embora isso varie conforme o tipo de seguro, a falta de conhecimento, informação e a cultura de ter um seguro são questões gerais. Ele comparou a situação do Brasil com a da Alemanha, onde ter seguro para a casa, o carro e outros bens é parte do cotidiano. “O brasileiro tende a acreditar que nada de ruim acontecerá com ele, apenas com o vizinho”, comentou.

Patrícia Freitas, da Prudential, mencionou uma pesquisa recente da seguradora que identificou quatro principais motivos para a baixa adesão: condição financeira, desconfiança, desconhecimento e falta de percepção de necessidade. “Esses quatro fatores são, na minha opinião, os mais relevantes”, afirmou. Roque de Holanda Mello, da Junto Seguros, concordou com Dyogo e Patrícia, acrescentando que “a maioria da população vê o seguro como um custo, e não como um investimento”. Para ilustrar, ele citou que, em países como os Estados Unidos, 100% da frota de veículos é segurada, uma vez que a proteção é obrigatória em 49 dos 50 estados americanos.

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